Acic acompanha dados da economia

Acic acompanha dados da economia
No site da entidade, espaço dedicado aos indicadores socioeconômicos foi reformulado e passou a oferecer mais informações.

Alinhada às necessidades de mercado, a Associação Empresarial de Criciúma (Acic) já disponibilizava em seu site os Indicadores Socioeconômicos – no endereço https://www.acicri.com.br/indicadores-socioeconomicos. No entanto, o espaço foi reformulado no início deste ano e passou a contar com novos dados sobre a economia nacional e regional, representados através de gráficos, relatórios, levantamentos e notícias, com a análise de especialistas. 

 

As informações estão classificadas por temas – saldo de empregos, balança comercial, população, serviços públicos, salários, inflação, carga tributária, cotações, performance econômica, consumo, legislação, crédito e Cidade Empreendedora Criciúma – e, para acessá-las, basta clicar no respectivo item.

 

“Dispor de informações atualizadas já era uma necessidade do empresariado para a tomada de decisões, mas essa demanda ganhou ainda mais força durante a pandemia, principalmente, para acompanhar o comportamento da economia diante de tantos fatos novos”, enfatiza o presidente da Acic, Moacir Dagostin.

 

O empresário cita como exemplo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Devido à pandemia de coronavírus, o Ministério da Economia atrasou a divulgação dos números nos quatro primeiros meses do ano, tornando-os públicos apenas no final de maio. 

 

Desde então, a Acic tem acompanhado mês a mês o indicador, um dos principais na análise da recuperação econômica, ao apontar o saldo de empregos com carteira assinada, na comparação entre contratações e demissões. 

 

Evolução do emprego na Região Carbonífera

 

Os dados do Caged mostram que a Região Carbonífera vinha conseguindo manter positivo o saldo entre admissões e desligamentos no início do ano, seguindo a tendência de 2019. Em janeiro, os 12 municípios tiveram 1.128 admissões a mais que demissões e, em fevereiro, o número chegou a 1.406, a segunda maior marca do ano. 

 

Já com a pandemia e a restrição às atividades na segunda quinzena do mês, março também fechou com 168 contratações a mais que desligamentos. Com as restrições ainda em vigor, a região teve o pior desempenho em abril, quando houve a perda de 3.520 postos de trabalho. Em maio, o saldo ainda foi negativo, mas a perda diminuiu para 1.380 vagas com carteira assinada. 

 

Em junho, a boa notícia: o mês terminou com saldo positivo entre contratações e demissões. Somando os 12 municípios, foram 213 admissões a mais que desligamentos no mercado de trabalho formal. A reação se consolidou no mês seguinte, quando foram gerados 1.212 empregos.

 

Melhor saldo do ano em agosto

 

Em agosto, os dados do Novo Caged mostraram que a Região Carbonífera recuperou todos os empregos formais perdidos durante a pandemia e ainda acrescentou novos postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, houve 346 admissões a mais que desligamentos.

 

Isso foi possível com as 1.473 contratações a mais do que demissões durante o mês, o melhor saldo do ano no fechamento dos três primeiros trimestres. Na soma de setembro, os 12 municípios contabilizaram 1.396 novos postos de trabalho com carteira assinada, desempenho abaixo apenas do obtido em fevereiro e em agosto. “Tudo isso, demonstra que a economia está retomando, reagindo depois de tantos impactos causados pelo coronavírus”, celebra Dagostin. 

 

Deize Felisberto
Assessoria de Imprensa da Acic