Criciúma adiciona mais de 2,5 mil empregos entre janeiro e abril
Publicado por: Deize Felisberto
Data: 26/05/2021
Categorias: Acontece na ACIC
Cidade respondeu por quase metade dos novos postos de trabalho com carteira assinada gerados no primeiro quadrimestre deste ano na Região Carbonífera
Divulgados pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira, 26, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que a Região Carbonífera gerou 5.442 novos postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano. Com 2.537 empregos adicionados, Criciúma respondeu por quase metade das vagas abertas no quadrimestre.
“Os indicadores têm mostrado mês a mês a recuperação da economia na região, com Criciúma liderando esse processo de retomada, como pode ser observado pelos números do Caged. O saldo de empregos é positivo em praticamente todos os setores, com destaque para os serviços em geral”, aponta o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin.
O setor de serviços registra no acumulado do ano 1.470 admissões a mais que desligamentos na cidade. Em seguida, vêm a indústria, com saldo positivo de 768 empregos, e o comércio, com 413.
Demais municípios
A tendência positiva é constatada também nos demais municípios que compõem a região, todos com mais admissões do que desligamentos entre janeiro e abril. Em Içara, foram 785 empregos adicionados no período e, em Morro da Fumaça, 423.
Forquilhinha e Urussanga tiveram o mesmo saldo, de 339 novas vagas abertas no quadrimestre. Em Nova Veneza, foram 261 e, em Orleans, 205. Siderópolis acrescentou 180 e Cocal do Sul, 171. Em Balneário Rincão, houve 122 contratações a mais que demissões; em Lauro Müller, 47 e, em Treviso, 33.
O desempenho obtido em abril contribuiu para esses números, com o acréscimo de 971 vagas ao mercado de trabalho formal na região. Do montante, 419 foram acrescentadas por Criciúma.
A situação é bem diferente da verificada no primeiro quadrimestre de 2020, quando a Região Carbonífera acumulava a perda de 1.209 postos de trabalho com carteira assinada, reflexo das restrições impostas às atividades econômicas no enfrentamento à pandemia de coronavírus. O maior impacto ocorreu justamente em abril do ano passado, quando houve 3.935 demissões a mais que contratações na soma dos 12 municípios.